A unidade da oposição é uma necessidade urgente em Estância


“Ninguém vence sozinho, nem no campo e nem na vida”. (Papa Francisco)

 

A cidade de Estância poderá ter uma das eleições mais frias de toda a sua história, isso porque o campo progressista da cidade ainda não entrou em um consenso de unidade. O Partido dos Trabalhadores (PT), liderado pelo presidente José Domingos Machado Soares (Dominguinhos), o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), liderado pelo militante social Márcio Souza e o Partido Democrático Trabalhista (PDT), liderado pelo empreendedor Joaquim Ferreira, sendo que os dois últimos, já lançaram suas pré-candidaturas a prefeito, ainda estão cada um em um barco. Apenas o Partido dos Trabalhadores ainda não lançou oficialmente a sua pré-candidatura, houveram apenas os acenos de apoio interno dentro partido, do professor Dudu e da corrente que lidera, a Articulação de Esquerda (AE).

Em entrevista concedida ao radialista Luiz Carlos Dussantos, na Mar Azul FM, Dominguinhos deixou claro a necessidade de uma aliança entre os três partidos é mais que essencial. Falou que além de procurar Márcio Souza (PSOL) e Joaquim (PDT), iria conversar dentro do partido com o professor Dudu e o vereador Artur, que hoje são o campo majoritário no PT de Estância para juntos encontrarem uma alternativa viável para o partido manter ou ampliar a cadeira no parlamento e/ou construir uma candidatura própria dentro de uma unidade do campo progressista.

Não é preciso ser um gênio matemático para saber que três candidaturas majoritárias de um mesmo campo é sinal claro de derrota. Aliás, para que haja êxito é necessário um ‘arco de aliança’ que vá além da tríade (PT, PDT, PSOL). É preciso dialogar com o União Brasil, liderado no município por Misael Dantas, ou a famosa chapinha não é essencial? Vale lembrar que André Moura (UB) deu um duro recado a Gilson Andrade e André Graça, que caso o vice na chapa não seja do União Brasil, o partido certamente estará em um outro projeto. Daí a necessidade de a oposição somar forças e ampliar as conversas tentando buscar o consenso para uma frente ampla e forte. E como na Capital Brasileira do Barco de Fogo, todo mundo já fez aliança com todo mundo, a oposição inteira precisaria estar junta para ter alguma chance, e isso inclui os ex-prefeitos Ivan Leite e Carlos Magno.

Mas a política não é para amadores, e findando o prazo de fechamento da janela para mudança de partido, o vice-prefeito André Graça fez uma visita de “cortesia”, ao ex-prefeito Ivan Leite. Será que vem uma “velha aliança” por aí? E o prefeito Gilson Andrade como fica nessa história? Já dizia Winston Churchill: “construir pode ser a tarefa lenta e difícil de anos. Destruir pode ser o ato impulsivo de um único dia” e é aí que surge a pergunta feita pelo radialista Luiz Carlos Dussantos que não quer calar: “O que peste André Graça foi fazer na SULGIPE?”

Ao que parece André Graça que é amigo pessoal e nutre de um grande respeito pelo ex-prefeito Ivan Leite, foi tentar ampliar o seu arco de alianças descendo a ladeira da Santa Cruz. Mas, o tiro pode ter saído pela culatra. Segundo algumas fontes próximas ao ex-prefeito,  com a “visitinha”, Ivan Leite ficou com a clara certeza de que tem chances reais de disputa e já começou a se movimentar. Será?

Agora só nos resta, aguardar…

 

Por Cláudio Hiroshy

 

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