Belivaldo não tinha a obrigação de seguir o PSB
O vice-governador Belivaldo Chagas (MDB) é considerado por todos os políticos que têm ou já tiveram a oportunidade de conversar com ele “boa pessoa”, “homem de bem”, “fiel aos seus compromissos”.
Mesmo o senador Antonio Carlos Valadares (PSB), que já descarregou em algumas ocasiões seu pote de mágoas, sabe que é bom conviver politicamente com o “Galeginho”, como é conhecido o vice-governador.
Dizer que alguém é obrigado a apoiar todas as decisões, o tempo todo, simplesmente porque lhe deve gratidão, não é simplesmente falar, é querer impor lealdade.
Belivaldo não foi ingrato ao apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) nem quando decidiu ingressar no PMDB.
Não foi ele quem mudou.
Permaneceu apoiando Dilma quando o senador Valadares, almejando assumir a liderança da oposição em Sergipe, apostou na vitória de Aécio Neves (PSDB), no 2º turno da eleição presidencial.
Quando o PSB declarou guerra ao governador Jackson Barreto (MDB), Belivaldo não tinha a obrigação de seguir o mesmo caminho.
Se o fizesse, seria irresponsável, já que desde sempre não foi nem é um vice qualquer, já participava ativamente da gestão e desfrutava da confiança integral do governador.
Agora, a confirmar-se a desincompatibilização de Jackson, Belivaldo será governador a partir de março ou abril.
Não será, como ele mesmo já disse, governador dos milagres, mas terá a oportunidade de mostrar que além de “boa gente”, também é bom gestor.
Fonte: NE Notícias