Como um rato encurralado Palocci gira metralhadora sem bala contra Lula.


A coisa tá ficando feia mesmo. É de assustar o que está acontecendo em nosso país. Tive a paciência de assistir toda a delação de Palloci e fiquei assombrado. Uma verdadeira vergonha para nossa justiça. No entanto, mais vil ainda, é a falta de escrúpulos da mídia em colocar uma aberração daquela para a grande massa assistir. Mas, como a Rede Globo está a serviço dos justiceiros de toga, acaba sendo algo normal.
O que observei foi um rato encurralado e desesperado, tentando construir uma narrativa sem nenhuma prova fidedigna. Mais que clarividente, restou somente, a tentativa  de salvar a própria pele.
A sorte do PT é que o rato “Palocci” nunca  esteve ao quilate de bom atores como: Jack Nicholson, Robert De Niro, Al Pacino, Denzel Washington, Sean Connery, Marlon Brando e outros que protagonizaram grandes roteiros no mundo da ficção e tornaram-se estrelas reconhecidíssimas de obras cinematográficas.
O que vi foi um coadjuvante que para salvar o próprio pescoço tentou construir uma narrativa frágil e covarde.
Absurdamente todas as estórias do rato tinha o mesmo final. “Eu não estava presente, não vi, mas, o Lula me falou”. Ou seja, colocando claramente que não tem nenhuma prova. Mesmo assim, o “peido-de-véia” foi divulgado amplamente como se fosse uma bomba atômica e que não sobraria nenhuma linhagem, nem do Lula e muito menos do PT.
É vergonhoso o que estamos vivendo. Aos que apontam o dedo e gritam em alto e bom som o “Tá vendo aí?”, poderiam ao menos ter a ombridade de conferir os finais das acusações do rato quando ele mesmo diz que não há provas.
Viver em um país onde a ausência de provas é apenas um mero detalhe numa peça jurídica, é reafirmar a tese do golpe iniciado em 2016. É ser também um bom e fiel escudeiro da leviandade política do quanto pior melhor.
É preciso resistirmos e cobrarmos ao poder judiciário que dignifique o estado de direito e preserve a nossa Constituição Federal. Que prezem pela ordem, pela justiça e excepcionalmente pela soberania.
Enquanto acharmos tudo isso normal, não teremos um desfecho verdadeiro do que era pra ser uma investigação séria e sim estaremos contribuindo para o longa metragem do artífice “Mouro” que é a “Operação Lava Jato”.
O que me deixa mais intrigado é a pouca repercussão de fatos graves, onde, vimos provas concretas, a exemplo do banqueiro baiano Geddel Vieira, que guardava no apartamento de um “amigo”, uma bacatela de quase 52 milhões de reais… Isso sim é um absurdo e a grande mídia silenciosa e timidamente encaixou em suas pautas. Mas, logo o “Mouro” deu-lhes na bandeja uma ratazana para desviar o foco. Como já dizia Renato Russo… Que país é esse?

Mário Dias

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