Geddel, Saud e Funaro promovem barraco na Papuda


A prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, do operador Lúcio Funaro e de Ricardo Saud, executivo da JBS, tem provocado uma sessão de gritaria no presídio da Papuda, em Brasília, onde estão recolhidos. Segundo relatos, Funaro aguarda o fim do banho de sol e antes de voltar para a cela manda aos gritos recado para Saud, preso do outro lado: “Saud, vou te matar”, aterroriza o delator que o entregou. Do seu lado “do muro”, Geddel faz coro: “Saud, também vou te matar”. Saud devolve as provocações, mas só para Geddel. “Cala boca, seu gordo!”

No seu quadrado. Os três estão separados e não se encontram no banho de sol, justamente para evitar que cumpram a promessa. Há, inclusive, revezamento entre os advogados para que eles não se esbarrem nem no parlatório.

 Com a palavra. Advogado de Saud, Antônio Carlos Almeida Castro, o Kakay, disse que não vai comentar o caso. Os outros dois advogados não foram encontrados.

Desmoralizada. Das oito pessoas que convidou para prestar depoimento, a CPI do BNDES já recebeu seis recusas. Até representantes do banco informaram que não vão comparecer.

Holofotes. A CPMI da JBS tem tido mais sucesso. Mas ainda não conseguiu ouvir o subprocurador Angelo Vilela, acusado de vender informações da PGR para os donos da JBS. Ele alega problemas de saúde de um familiar.

Vai ter troco. O líder do PSDB na Câmara, Ricardo Tripoli (SP), identificou novamente as digitais do Planalto na insistência pela manutenção do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) na relatoria da denúncia contra Temer. Ninguém duvida que pedirá o arquivamento da denúncia.

Conexões. Na faculdade, a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, foi aluna do deputado Bonifácio de Andrada, relator da segunda denúncia contra Temer, por dois meses, de Direito Constitucional.

 

Fonte: Estadão

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