“O prefeito Gilson Andrade está perdendo o comando e a sua liderança está com data de validade”, diz Márcio Souza


Durante entrevista concedida ao Programa Microfonia, apresentado por Dominguinhos Machado, nesta terça-feira, 19, o ativista social e policial militar, Márcio Souza (PSOL) fez uma análise de conjuntura sobre o momento atual e o porque de colocar seu nome para uma disputa a ALESE. Márcio também teceu duras críticas à gestão do prefeito Gilson Andrade.

Acompanhando Márcio Souza estavam o Presidente Municipal do PSOL em Estância, Jonas da Feira, o Vereador Evandro da Praia (PSOL), o Vereador Isaías Nego Bia (PSOL) e o assessor e ativista social Bira Palmarino.

Perguntado como ele avalia a quantidade de nomes locais colocados para a disputa a Alese, Márcio deixou claro que na avaliação do partido “após o processo político de 2020, saímos fortalecidos. Prova é que elegemos dois parlamentares para a Câmara de Vereadores e a partir de um diálogo interno e de outras forças populares e sociais, percebemos um apoio em torno do nome Márcio Souza”.

E continuou…“Acreditando na soberania do povo de Estância, eu acredito que o nosso nome para Deputado Estadual, tende a enraizar, a reconectar o nosso eleitorado e ampliar para outros setores, porque Estância é uma cidade libertária e compõe uma diversidade de setores políticos e que têm direito de colocar seus nomes à disposição para a Assembleia Legislativa”.

Avaliando a gestão Gilson Andrade, Márcio Souza disse que “o prefeito Gilson Andrade está perdendo o comando da gestão e do seu grupo. Começou a perder o comando quando não conseguiu emplacar sua filha, depois perde o comando no edital para eleição a presidente da Câmara de Vereadores que mostra que o seu grupo está ruindo. até porque toda Estância sabe que a liderança do prefeito Gilson Andrade está com data de validade que é 31 de dezembro de 2024”, disse Márcio.

E continuou… “Se colocou como pré-candidato a deputado federal mas não teve condições e nem coragem de disputar e sabe que dificilmente comandará a sucessão em 2024. O projeto que está aí é envelhecido, sem sonho e sem busca de alternativas para uma cidade que está sedenta por emprego, por desenvolvimento. Estância está estagnada. Não há políticas para a nossa juventude, não há melhorias significativas na saúde, na segurança pública, na educação”.

Com relação ao apoio do Movimento Polícia Unida, Márcio disse que “está começando uma discussão interna dentro da categoria e acredita-se que dentro das pré-candidaturas o nosso nome tem musculatura e densidade eleitoral dentro da categoria, mas tudo é fruto do diálogo e da construção e o nosso nome tem penetrado na base”.

 

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