Crédito habitacional pró-cotista do FGTS, deverá acabar antes de julho em 2018
RIO – A previsão de redução de 35% no volume de recursos destinados à linha pró-cotista de financiamento habitacional – que cairá para R$ 5 bilhões -, anunciado quarta-feira pelo Conselho Curador do FGTS para 2018, deve esgotar o dinheiro para esse crédito antes de julho na Caixa Econômica.
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A projeção é do próprio banco, que só vai voltar a oferecer a linha a partir de janeiro, depois de o montante previsto para 2017 ter chegado ao fim. Neste ano, com orçamento de R$ 7,74 bilhões (contando os recursos finais já remanejados), o montante para crédito imobiliário pró-cotista, que oferece juros reduzidos a trabalhadores titulares de contas vinculadas do FGTS, só durou também pelos sete primeiros meses do ano. Em 2016, o volume chegou a R$ 8,6 bilhões.
A Caixa informou que os critérios para contratar essa linha de crédito permanecerão os mesmos. Ainda segundo a instituição financeira, considerando o orçamento anual e o ritmo de contratação, o banco adotou a estratégia de execução mensal do orçamento para todas linhas de crédito imobiliário. De todas as linhas de financiamento habitacional, apenas as que utilizam recursos do FGTS já têm orçamento definido, não sendo possível prever a oferta de crédito nas demais linhas. Além da Caixa, o Banco do Brasil também oferece a linha pró-cotista.
“Os recursos estão sendo alocados principalmente para a habitação popular, que é o grande foco do FGTS”, disse o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
Fonte e texto: O Globo