CUT e PT fazem ato de coleta de assinaturas para anulação da Reforma Trabalhista
Na foto: Professor Dudu – Presidente da CUT
Na manhã de hoje, quarta-feira, 01, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Partido dos Trabalhadores (PT), ocuparam o calçadão de João Pessoa, no centro da capital sergipana, para coletar assinaturas para abaixo-assinado para revogação da lei da Reforma Trabalhista, que retira direitos e massacra o trabalhador brasileiro.
O presidente da CUT, professor Rubens Marques (Dudu), que é o principal coordenador do ato, fez duras críticas ao governo Temer e aos golpistas que o apoiaram avalizando as maldades proferidas contra a classe trabalhadora.
“Temer conseguiu destruir em curto espaço de tempo direitos que a classe trabalhadora passou 100 anos para construir e todos os avanços conseguidos a partir da eleição de Lula e Dilma, é um desmonte sem precedentes, não há parâmetro na história do mundo, onde um país conseguiu revogar tanto direito conquistado, mas por outro lado há muita resistência. Hoje, por exemplo, estamos aqui coletando assinaturas para um projeto de iniciativa popular para revogar a reforma trabalhista”.
Perguntado como ele via a revogação de lei que abranda o trabalho escravo no Brasil, exclusivamente para atender a bancada ruralista, o professor Dudu foi taxativo na forma como o governo trata bem os poderosos e massacra o povo pobre. “É fundamental esse ponto do debate. Por que é que pode revogar lei para beneficiar latifundiário e não pode revogar lei para garantir os direitos dos trabalhadores? Essa é uma comparação importante e fundamental na hora de fazer o debate público”.
Estiveram presentes também no ato público o Vice-presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores, Márcio Macedo e os coordenadores da CNB – Construindo um Novo Brasil, em Sergipe, tendência interna do PT, Cássio Murilo e Mário Dias, que também são membros da Direção Executiva do PT em Sergipe. Já a corrente Articulação de Esquerda esteve representada pelo também membro da Executiva Estadual, Tadeu Brito.
Por Cláudio Hiroshy