O “terrivelmente evangélico” segundo Bolsonaro, André Mendonça, que foi indicado pelo presidente para vaga deixada pelo ministro  Marco Aurélio de Mello, no STF, foi aprovado por 47 votos à favor e 32 contrários. Na última semana, André Mendonça andou muito nos corredores do Congresso Nacional, visitando os gabinetes dos senadores em busca de votos.

O senador Davi Alcolumbre que é presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), segurou a data da sabatina e trabalhou contra o nome do indicado de Bolsonaro e atribuiu a oposição os votos que aprovaram André para o STF. Na avaliação do senador, a articulação dos senadores Randolfe Rodrigues (REDE-AP) e Simone Tebet (MDB-MS) foi essencial para que Mendonça conseguisse os votos necessários para ingressar na corte.

A pesar da aprovação, a votação foi a mais apertada de uma indicação para o STF. André Mendonça teve 47 votos a seu favor, enquanto Kassio Nunes Marques, outro nome indicado por Bolsonaro à corte, teve 57 votos favoráveis.