Há aliança branca entre Jackson, Belivaldo e André?


Nesse período de pré-campanha eleitoral, o que mais se faz é insistir em uma campanha sistemática para “queimar” o governador Jackson Barreto (MDB), por tabela seu pré-candidato ao governo, Belivaldo Chagas (PSB), e o deputado federal André Moura (PSC), afirmando com todas as letras que entre eles há uma “aliança branca”.

Quem se mantém distante de interesses partidários, sabe que não é verdade.

André vem bagunçando o raciocínio de algumas pessoas desde quando passou a usar seu prestígio em Brasília para abrir portas para o governador e o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB).

Antes, “só para os meus”.

Foi assim que o governo do PT, comandado pelo então presidente Lula, fechou os cofres da União para o Estado de Sergipe, vingando-se do então governador João Alves Filho (DEM), que liderava campanha nacional contra a transposição das águas do rio São Francisco.

Se seguisse o mesmo exemplo, André faria a mesma coisa com Jackson, que, além de adversário político, liderou campanha, em 2016, contra a eleição de sua esposa, Lara, para a Prefeitura de Japaratuba.

Quem caminha, conversa, e não fica apenas atrás de máquinas Olivetti modernizadas, sabe que, mesmo que Jackson tente, não conseguirá tirar de vários aliados o apoio a André na campanha para o Senado.

Até mesmo quem tem a obrigação, pelos benefícios que recebe da máquina, de ressaltar o nome do governador, como Breno Silveira, genro do secretário de Saúde, Almeida Lima, já declarou publicamente que seu primeiro voto para o Senado será de André, não será de Jackson.

O que não se sabe é se André conseguirá o mesmo apoio que vem tendo de governistas se for candidato a governador.

Na pré, e na campanha propriamente dita, André sofrerá ataques por ter sido aliado do então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que até hoje o MDB não teve coragem de colocar pra fora.

E continuará pagando o preço de ser líder do mais impopular governo da História do País no Congresso Nacional.

Se os municípios fizerem o que permitem os recursos federais liberados com a participação direta de André, o deputado poderá superar o peso da liderança de Temer com um bom marketing, o de que sem a liderança Sergipe não teria tantas obras.

Quanto a ter sido aliado de Eduardo Cunha, é um peso que só muitas obras podem desconsiderar.

 

Fonte: NE Notícias

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