Haddad pede saída de presidente do Banco do Brics, e Dilma pode assumir o cargo na China


Indicado no governo de Jair Bolsonaro, economista Marcos Troyjo, tem mandato de cinco anos e já chamou Lula de “presidiário”

A ex-presidente Dilma Rousseff durante a diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin – Pedro Ladeira – 12.dez.22/Folhapress

ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abriu diálogo com o presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), Marcos Troyjo, para que ele renuncie à presidência da instituição, conhecida também como Banco do Brics, grupo de países que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

O mandato dele no cargo vai até 2025.

Crítico de Lula (PT), Troyjo foi comentarista da Jovem Pan e colunista da Folha, e chegou a se referir ao petista como “presidiário” em participações na rádio.

Quando Jair Bolsonaro (PL) chegou à Presidência da República, ele foi convidado pelo então ministro Paulo Guedes para assumir a secretaria especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia.

Em maio de 2020, foi indicado por Guedes para presidir o Banco do Brics, quando foi eleito para um mandato de cinco anos. Ele tinha sido fundador do BricLab, centro de estudos sobre os Brics na Universidade de Colúmbia (EUA).

Lula pretende indicar Dilma Rousseff (PT) para substituir o economista no cargo.

A relação do Brasil com os Brics é prioridade para o presidente, que demonstraria a importância que dá ao tema indicando a ex-mandatária para a missão.

Haddad já conversou pelo menos duas vezes com Troyjo.

De acordo com integrantes da Fazenda, ele mesmo reconheceria que a sua permanência no banco é uma saia justa e estaria disposto a renunciar.

Fonte: Folha de São Paulo

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