Porque Jackson e André podem ser fortes candidatos
O governador Jackson Barreto (PMDB) disse semana passada ao jornalista Gilmar Carvalhoque se afastará do cargo para disputar vaga para o Senado.
Jackson comanda um governo com altos índices de rejeição.
Mesmo assim, não deixa de fazer compras para sua casa no supermercado da esquina, participa de eventos festivos e assina ordens de serviço para obras no meio do povo.
Depois da vitória de Edvaldo Nogueira (PCdoB), em 2016, para a Prefeitura de Aracaju, Jackson declarou na MIX FM, também em entrevista a Gilmar Carvalho, que “esqueceram que o povo sabe separar o governador do político”.
Foi sua resposta aos que diziam que “Edvaldo perderia a eleição no dia que Jackson botasse a cara”.
Foi justamente ele, Jackson, quem derrotou Valadares Filho (PSB), que parecia estar com a eleição nas mãos.
Outro nome, muito atacado, é André Moura (PSC).
No dia em que seu marketing aprender a deixar de lembrar ao eleitorado que é líder do governo Temer e passar a fazer mensagens direcionadas para os municípios beneficiados com suas emendas, coisa do tipo “a emenda de André trouxe dinheiro para a obra tal”, ele poderá surgir como forte candidato majoritário.
Deixando a apaixonite aguda de várias avaliações equivocadas, apressadas, de todos os pré-candidatos, só André surge como formador de grupo, e grupo, se estiver engajado, pesa muito numa campanha eleitoral. Muito mais que as pesquisas.
Que o diga Rogério Carvalho, fortemente rejeitado nas avaliaçoes da imprensa e nas pesquisas, que não ganharia para síndico de condomínio, mas que, mesmo com a oposição de petistas, por pouco, muito pouco, quase derrota Maria do Carmo para o Senado. Rogério formou grupo.
Embora deputado federal, em 2009, Eduardo Amorim parecia não ter a menor chance numa candidatura majoritária. Tinha 3% nas pesquisas e terminou a eleição de 2010 com mais de 100 mil votos na frente do governador, que conquistou a reeleição. Sua candidatura ao Senado foi impulsionada pelo grupo formado pelo irmão, Edvan Amorim.
É bom ficar de olho nos “rejeitados” Jackson e André.
Fonte: NE Notícias