Radialista denuncia perseguição política contra Márcio Souza
Após 24 anos atuando no 6º Batalhão, em Estância, o psolista foi transferido para Nossa Senhora do Socorro
por Daniel Rezende
O ex-candidato a prefeito de Estância, sargento Márcio Souza (PSOL), foi alvo de perseguição política do Comando da Polícia Militar de Sergipe. É o que garante o radialista Dominguinhos Machado em editorial divulgado nesta terça-feira, 6, no programa Microfonia, apresentado na Rádio Mar Azul FM.
Márcio foi informado da transferência de batalhões no último dia 28 de novembro, cerca de um mês após o resultado do 2º turno que contou com a derrota de Rogério Carvalho (PT), cuja candidatura foi apoiada pelo militar durante o pleito.
Do 6º Batalhão, local em que estava lotado e atuava no município de Estância há 24 anos, Márcio foi transferido para o 5º Batalhão, sediado em Nossa Senhora do Socorro. Durante os últimos anos, o psolista atuou de forma destacada, tanto na política, quanto na corporação militar. Chegou a ser candidato a prefeito do município com grandes votações em 2016 e 2020, além de ter atingido o cenário estadual com uma candidatura a governador e posteriormente a deputado estadual.
Tais fatores evidenciam, conforme Dominguinhos Machado, uma demonstração de perseguição promovida por adversários. Para ele, o objetivo é claro: Afastar Márcio Souza de qualquer protagonismo político nas eleições municipais. “Quem foi que agiu? A sociedade sabe quem é aliado de quem, quem esteve com quem e quem seria capaz de deflagrar esse tipo de disputa de olho em 2024”, evidenciou o radialista.
O Política de Fato buscou a versão da Polícia Militar do Estado de Sergipe que, por meio do seu relações-públicas tenente-coronel Fábio Machado, negou qualquer envolvimento político na decisão de transferência. “Todos os policiais militares, do Soldado ao Oficial, podem trabalhar em qualquer unidade policial militar do Estado de Sergipe. A transferência é algo normal que ocorre toda a semana com diversos policiais militares independentes da patente, portanto não há nada de anormal no ato”, afirmou.
Fonte e texto: Política de Fato