Tucanos confessam golpe, Janot quase matou Gilmar e Lava Jato cometeu mais crimes, diz Haddad


O ex-prefeito Fernando Haddad resumiu o tamanho do estrago provocado no Brasil pelos golpistas. De um lado, a Vaza Jato revelou novos crimes cometidos pela Lava Jato, como o uso de provas ilícitas para pressionar delatores (saiba mais aqui). Além disso, um dos principais golpistas do País, o tucano Aloysio Nunes, confessou que a ex-presidente Dilma Rousseff foi mesmo vítima de um golpe de estado, a partir do “peixe podre” entregue por Sergio Moro ao Supremo Tribunal Federal (saiba mais aqui). E se isso não bastasse, ficamos também sabendo que Rodrigo Janot quase assassinou Gilmar Mendes (saiba mais aqui). Confira o tweet de Haddad e reportagem sobre o caso:

247 – O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot disse nesta quinta-feira, 26, que chegou a ir armado para o Supremo Tribunal Federal (STF) com a intenção de assassinar o ministro Gilmar Mendes.

“Não ia ser ameaça não. Ia ser assassinato mesmo. Ia matar ele (Gilmar) e depois me suicidar”, afirmou Janot ao jornal O Estado de S. Paulo.

Em maio de 2017, Janot pediu o impedimento de Gilmar na análise de um habeas corpus de Eike Batista, com o argumento de que a mulher do ministro, Guiomar Mendes, atuava no escritório Sérgio Bermudes, que advogava para o empresário.

Ao se defender em ofício à então presidente do STF, Gilmar afirmou que a filha de Janot – Letícia Ladeira Monteiro de Barros – advogava para a empreiteira OAS em processo no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo o ministro, a filha do ex-PGR poderia na época “ser credora por honorários advocatícios de pessoas jurídicas envolvidas na Lava Jato”.

“Foi logo depois que eu apresentei a sessão (…) de suspeição dele no caso do Eike. Aí ele inventou uma história que a minha filha advogava na parte penal para uma empresa da Lava Jato. Minha filha nunca advogou na área penal… e aí eu saí do sério”, afirmou o ex-procurador-geral.

Janot disse que foi ao Supremo armado, antes da sessão, e encontrou Gilmar na antessala do cafezinho da Corte. “Ele estava sozinho”, disse. “Mas foi a mão de Deus. Foi a mão de Deus”, repetiu o procurador ao justificar por que não concretizou a intenção. “Cheguei a entrar no Supremo (com essa intenção)”, relatou. “Ele estava na sala, na entrada da sala de sessão. Eu vi, olhei, e aí veio uma ‘mão’ mesmo”.

Fonte: Brasil 247

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